BENTO XVI e ODIFREDDI

14/10/2022 17:48

    

 

O que parecia difícil, tornou-se fácil, acessível. Foi o encontro, um intercâmbio de saberes, Bento XVI encontra-se com o matemático, o cientista  ateu Pergiorgio Odifredi. Dizem que desde o primeiro encontro estabeleceu-se uma amizade férrea, Incrível, porque o acreditar de um era o contrário do outro, Bento XVI com sua fé inabalável, notadamente uma inteligência e intelectualidade incrível, escreve muito, um escritor pra nenhum mortal botar defeito. Odifreddi, um importante matemático cético, acreditando mais nas teses científicas, abraçando a incrível matemática, nas suas lógicas o sobrenatural talvez seria impossível, esse “talvez” é porque o ser humano por mais inteligente, sabedor de muitas ciências não consegue entender as coisas espirituais. Quando eu analisava  o compenetrado emérito Papa, Joseph Ratzinger,o considerava muito conservador, até achava que ele não precisava ser tão enérgico com a Teologia da Libertação, de Leonardo Boff e outras mudanças no catolicismo. Agora o vejo austero sim, mas de uma sinceridade muito peculiar. Creio que depois dele fizer a viajem sem volta esse mundo reconhecerá que ele era um dos maiores pensadores cristão.

O livro de Bento XVI, “Introdução ao Cristianismo” permitiu que as duas mentes se encontrassem, Odifreddi leu interessou e talvez pensou:

--- Nossa! estão aí as respostas que precisava, realmente se tratando do sobrenatural mente humana nenhuma pode compreender profundamente.

O  inteligentíssimo cientista, Odifreddi se propôs encontrar com  Bento XVI, e dali surgiu uma maravilhosa amizade. Contam-se que num dos papos incansáveis do emérito Papa com o cientista  Odifreddi, o matemático perguntou:

--- a morte é o fim, sendo assim o ser humano seria apenas mais um mísero ser que perambula por esse mundo, então que sentido tem em viver?  No seu livro, o senhor dá uma importância fundamental sobre da fé, requisito que o cristão pode ter a total esperança. Tem sentido isso, Santidade?

O compenetrado homem santo responde:

--- meu amigo, ao ser humano foi dado uma coisa indestrutível, que é o amor, quando ele ama de verdade, a vida tem um sentido magnífico, a fé nos leva de encontro ao sobrenatural, a maior prova da grandiosidade do amor é porque o próprio Deus é amor. Portanto, só os cristãos se amando uns aos outros, aliado na fé que pode trazer realmente a verdadeira esperança.

O diálogo entre Bento XVI e o renomado cientista se estendia, era um debater entre ciência e fé, mas apesar de muitas divergências a amizade aumentava cada vez mais, parecia que ao debaterem sobre a morte as divergências aumentavam, mas sem tirar de nenhum dos dois o valor da amizade que continuava a todo vapor.

Então foi no assunto sobre a morte que uniu mais os dois. Em plena pandemia, falece o irmão do Bento XVI, que ele amava muito e também falece a mãe de Odifreddi, que ele também sentiu como se fosse uma perda irreparável.

O amor tanto propagado pelo Bento XVI, foi a resposta magnífica, intensa sobre o amor de uns com os outros, peça essencial a todo ser humano neste mundo.